21 de nov. de 2012

Fafá Rosado poderá ocupar cadeira no Tribunal de Contas do Estado


A prefeita Fafá Rosado começa a ter seu nome citado, por setores da imprensa de Natal, como um dos nomes que estariam sendo avaliados pela governadora Rosalba Ciarlini, para uma vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE). De acordo com a jornalista Thaisa Galvão, essa seria uma das opções de Fafá.

Diante da pressão que começa a ser feita por alguns setores da sociedade, inclusive pessoas ligadas ao Poder Judiciário, a governadora Rosalba Ciarlini deverá anunciar o nome de sua indicação para o TCE, nas próximas semanas. Fafá Rosado teve seu nome citado no período pré-eleitoral.

Chegou a ser anunciado pela imprensa que ela iria renunciar ao cargo de prefeito, para que a vice-prefeita Ruth Ciarlini, como prefeita, trabalhasse sua reeleição. Mas, ao final do prazo eleitoral, Fafá permaneceu no cargo sem que se concretiza a substituição pela vice-prefeita.

Em entrevista ao jornal Tribunal do Norte, a própria prefeita Fafá Rosado chegou a comentar que haveria a possibilidade de ir para o TCE. O contato teria sido feito pela governadora Rosalba Ciarlini com essa finalidade. Porém, a prefeita permaneceu no cargo.
Agora, com a aproximação do fim de seu segundo mandato, a imprensa de Natal, cita que caso decida ir para uma disputa de deputado federal, Fafá Rosado seria um obstáculo para o deputado federal Betinho Rosado que vai tentar se reeleger nas eleições de 2014.

Dessa forma, Fafá poderia ser a opção de Rosalba, para o TCE, deixando o caminho para Betinho Rosado, livre no projeto de reeleição. A notícia foi divuldaga pela jornalista Thaisa Galvão, através de seu blog. Porém, oficialmente, ninguém se pronuncia sobre o assunto.

Enquanto isso aumenta a expectativa quanto ao nome que será indicado por Rosalba para ocupar uma das duas cadeiras que estão vagas no TCE. Um nome será indicado pela governadora e outra pela Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte. Vários deputados estaduais estão na disputa.

Julgamento do goleiro Bruno é adiado

Advogado renunciou, e substituto pediu prazo por desconhecer processo.
Juíza Marixa Fabiane remarcou julgamento para 4 de março de 2013.


O julgamento do goleiro Bruno Fernandes foi desmembrado e adiado para 4 de março de 2013, segundo decisão da juíza Marixa Fabiane, anunciada nesta quarta-feira (21), no Fórum de Contagem, em Minas Gerais. O goleiro foi retirado do plenário para ser levado novamente para a penitenciária Nelson Hungria. O júri continua para dois outros réus no processo: Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do goleiro.

O adiamento foi concedido pela juíza a pedido da defesa de Bruno. O advogado Francisco Simim, que defendia o goleiro, apresentou um documento transferindo seus poderes a outro defensor, Lúcio Adolfo. Chamado de substabelecimento sem reserva de poderes, o documento pediu a substituição de Simim por Adolfo, que alegou não conhecer o processo para pedir o adiamento.

O corpo de defesa afirmou logo no início da sessão, por volta de 9h40, que o novo defensor precisa de prazo para ler o texto da ação. "Eu preciso de mais tempo para estudar esse processo", disse Adolfo no plenário.

Na terça-feira (20), o goleiro Bruno já havia tentado adiar o júri, com um pedido de destituição de seus advogados Rui Pimenta e Francisco Simim. A juíza Marixa aceitou o pedido de saída de Pimenta, após o jogador alegar que não se sentia seguro para continuar com ele, e negou o de Simim.

A juíza afirmou que "não obstante haver claras evidências de manobra, por outro lado também é verdade que o documento que foi apresentado a mim foi de substabelecimento", justificando sua decisão. "Estou acolhendo o pedido da defesa para conceder ao advogado prazo para o conhecimento do processo", disse ela.

O promotor afirmou que o pedido dos advogados de Bruno foi uma "manobra" para adiar o júri e que eles atentam "contra quem quer trabalhar". O Código Penal, lembrado por ele, prevê multa de dez a 100 salários mínimos por abandono de processo que não for por motivo imperioso.

Para o novo advogado de Bruno, a ação não foi uma manobra. "Eu tomei conhecimento do processo hoje, a juíza autorizou que eu pegasse uma cópia do processo. Vou me dedicar e vou me preparar para uma defesa que vá de encontro com as necessidades" do goleiro, disse ele.

Questionado pelos jornalistas, Adolfo perguntou: "Vocês acham que neste ambiente tenso é possível se fazer um julgamento justo?", referindo-se ao júri instalado desde segunda-feira.

Estratégia, sim
Segundo Simim, a mudança, que implicou no adiamento do júri do goleiro, foi uma estratégia. “É estratégia sim, porque a gente precisava de mais tempo para estudar o processo”, disse o advogado.
Na opinião de Simim, o desmembramento valeu para “ganhar prazo, porque tem um habeas corpus para ser julgado”, se referindo ao pedido de soltura impetrado pela defesa do goleiro no Supremo Tribunal Federal (STF), e ainda não julgado. Segundo o advogado, o novo defensor será o único representante de Bruno no plenário, a partir de hoje. Mas, nos bastidores, Simim disse que toda a equipe continua trabalhando pela defesa do goleiro.

O novo advogado contradisse Simim, ao afirmar que a substituição não é uma estratégia da defesa. "Absolutamente. Não é uma estratégia, é uma necessidade", disse Adolfo. E afirmou ainda que a juíza foi "compreensiva" ao lhe conceder o prazo de dois meses para a leitura do processo. "Vou me debruçar sobre o processo. (...) O prazo é bom. Não é manobra. Não vou forçar um adiamento", completou.

Em entrevista na porta do Fórum de Contagem, o novo advogado disse não conhecer nada das 15 mil páginas que integram o processo, e que o prazo era necessário para a leitura dos autos. “Fui chamado para participar da defesa do Bruno hoje. Não conhecia o processo. Pedi à juíza um prazo para que eu pudesse analisar a matéria junto com o doutor Tiago Lenoir e o doutor Francisco Simim. E vamos fazer isso."

Destituição
O goleiro argumentou, na terça-feira (20), que pediu a destituição de Simim por ele representar sua ex-mulher, Dayanne Rodrigues, ré na ação. A magistrada entendeu que o goleiro pretendia adiar seu julgamento e negou a solicitação, mas Bruno negou esse objetivo e alegou que não queria prejudicar a defesa de Dayanne.

O promotor do caso pediu para que Dayanne, que responde à ação em liberdade, tivesse mais tempo para ser defendida por outro advogado. Bruno, réu preso, tem preferência de julgamento. A juíza seguiu este entendimento e determinou que Dayanne seja julgada em outra data, possivelmente junto com Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que conseguiu o desmembramento do júri.

Para ler mais sobre o Caso Eliza Samudio, clique em g1.globo.com/minas-gerais/julgamento-do-caso-eliza-samudio/. Siga também o julgamento no Twitter e por RSS.

POLITICA NACIONAL / JANELA

De O Globo

O PSD de Gilberto Kassab praticamente acertou a fusão com o nanico PSL. Negocia também com o PTN. Se fechar, os políticos com mandato ganham uma janela para troca-troca sem ter que deixar o cargo no partido pelo qual se elegeram.