10 de jul. de 2012

TSE informa: mais da metade dos pedidos de registro de candidatura são de pessoas entre 45 e 59 anos

Os números parciais dos registros de candidatos para concorrer ao pleito de outubro de 2012 mostram que mais da metadade dos candidatos tem idade entre 45 e 59 anos.

A parcial do TSE aponta que até o momento são 9.485 candidatos ao cargo de prefeito, 9.437 candidatos a vice-prefeito e 265.716 para o cargo de vereador. De acordo com as estatísticas, percebe-se também que a maioria dos candidatos aos cargos tem idade entre 45 e 59 anos, sendo 116.309. Os jovens entre 18 e 20 anos somam 2.522 pedidos de registro e 517 têm mais de 79 anos.

Dilma apoia PMDB no Congresso

Do Jornal Valor

A presidente Dilma Rousseff já não tem restrição ao fato de o PMDB assumir o comando das duas Casas do Congresso Nacional, nas eleições marcadas para fevereiro de 2013. Sua preocupação maior hoje é o Senado, onde quer evitar que o líder do partido, Renan Calheiros (AL), suceda José Sarney (PMDB-AP). Ali, atua em favor do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), senador licenciado. Na Câmara, quer ver o cumprimento do acordo entre o PT e o PMDB para eleger o líder da bancada, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), no lugar de Marco Maia (PT-RS).

A presidente tem tido motivos para aproximar-se do PMDB e vê com simpatia essa equação no Legislativo. A movimentação eleitoral do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, é um componente importante. Tanto que a própria presidente interveio no cenário político em Belo Horizonte para unir PT e PMDB contra o PSB. Não é só isso.

No caso do Senado, Dilma receia que uma eventual recondução de Renan ao posto coloque-a como avalista do renascimento político do senador, após sua queda do mesmo cargo em 2007, sob suspeitas de corrupção. Segundo seus interlocutores, a presidente avalia que, se o pemedebista retomar a presidência, levará consigo todo o noticiário negativo que o derrubou, como ligações estreitas com empreiteiras e tráfico de influência. Além disso, abre brecha para que novas investigações sejam realizadas. Em decorrência disso, há no Palácio do Planalto preocupação com danos à imagem que Dilma tenta passar à população, de intransigência com desvios éticos. Por essa razão, oferece ao senador, em troca, o apoio à eleição a governador.

Na Câmara, a atuação por vezes antigovernista do grupo petista ligado a Marco Maia somada às divergências eleitorais entre PT e PSB fazem com que a presidente já defenda Alves na sucessão.

Assim, a presidente não mais se preocupa tanto com a possibilidade de o PMDB presidir as duas Casas legislativas no segundo biênio de seu mandato. Ao contrário, até passou a considerar seus aspectos positivos. O principal deles é dar uma sinalização clara ao PMDB de que o partido é o aliado preferencial para 2014, em um momento em que o PSB do governador de Pernambuco, EduardoCampos, começa a se aproximar tanto da oposição quanto do próprio PMDB. Nesse sentido, Dilma quer demonstrar que o vice-presidente Michel Temer deve mesmo ser o seu vice na reeleição. E nãoEduardo Campos, cuja condição de pré-candidato a presidente, em 2018, acredita, poderia criar muitos problemas na eventualidade de um segundo mandato.

Dilma também prefere dar ao PMDB o comando de todo o Legislativo do que ministérios cruciais para o bom andamento da máquina pública ou postos-chaves no segundo escalão. Isso explica ainda porque a agenda legislativa do governo para o próximo biênio não inclui, por ora, reformas constitucionais e os três quintos de sufrágio e dois turnos em cada plenário legislativo que esse modelo exige.

A tendência, ao contrário, é de que até o final do seu governo continuem predominando na pauta do Executivo no Congresso apenas medidas provisórias, o que a livra da necessidade de ter maioria absoluta dos votos e da dependência dos presidentes das duas Casas, que têm muito poder.

Outra razão tida como positiva no Palácio do Planalto para esse cenário de duplo comando pemedebista no Congresso a partir do ano que vem é que a gestão do petista Marco Maia a desagrada a ponto de achar que possíveis danos com Henrique Alves não poderiam ser maiores. Maia, nessa avaliação, é “imprevisível”. A presidente não perdoa os ataques desse grupo ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, por perda de cargos no Banco do Brasil.

Em Parnamirim, Gilson Moura estima gastar R$ 5 milhões, Maurício Marques R$ 3 milhões

O prefeitável Gilson Moura é o postulante ao Executivo de Parnamirim que tem a maior previsão de gastos para o pleito de 2012. À Justiça Eleitoral ele estimou que poderá gastar até R$ 5 milhões.

O prefeito Maurício Marques, candidato a reeleição, foi a segunda maior estimativa, chegando a R$ 3 milhões. Confira os números completos:

GILSON MOURA (PV): R$ 5 milhões

MAURÍCIO MARQUES (PDT): R$ 3 milhões

PROFESSOR TITA HOLANDA (PSOL): R$ 500 mil

CAMARADA LETO (PCB): R$ 100 mil

Entre os prefeitáveis de Caicó, Hiram Lucena é o líder na previsão de gastos

O prefeitável Hiram Lucena é o postulante ao Executivo da cidade de Caicó que tem a maior previsão de gastos. Para o pleito ele pretende gastar R$ 3 milhões. A segunda maior estimativa é de Roberto Germano que apontou R$ 600 mil como previsão de gastos para a campanha.

VEJA OS NÚMEROS COMPLETOS:

FRANCIELLE LOPES: R$ 200 mil

HIRAM LUCENA: R$ 3 milhões

HUGO MARINHO: R$ 500 mil

ROBERTO GERMARNO: R$ 600 mil